sábado, 16 de julho de 2011

Caixas de Reis - Sons e histórias

Ponto de Cultura Seu Duchim

Sobre a oficina e seu objeto: “Orquestra de Caixas: sons e histórias na arte de fazer e tocar tambores”, trabalharemos principalmente com o objetivo de estimular o espírito da Folia nos meninos e meninas da cidade, esta arte musical de cunho religioso tradicionalmente tocada em cumprimento a alguma promessa nas comunidades rurais de nossa região. Atualmente, os santos para os quais mais se dedicam as Folias são: Santos Reis, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora, São Miguel e Santa Luzia. No entanto, a tradição de afinar caixas, pandeiros, violas, rabecas, vozes e violões em homenagem a um santo tem encontrado dificuldades em agregar os mais jovens a ternos de foliões. Esta Oficina busca atuar nesse sentido, ao trabalhar com os alunos as esferas do fazer, tocar e contar associadas às Folias. O processo do fazer será dedicado à confecção de caixas, instrumento de percussão fundamental na Folia; o tocar ensinará aos alunos o ofício de lidar com este instrumento de forma ampla, integrando canto, ritmo e afinação; e o contar é parte fundamental na valorização simbólica do fazer-tocar, pois dará um sentido histórico e social ao ser folião. ( Camila Medeiros - Projeto Ponto de Cultura Seu Duchim)

 Ritmica e sons - Meninas e suas caixas - Coordenação Fabiana Lima, Bruno Andrade e Griô Sebastião
Caixeras e ritmo - Sentido a caixa

Video produzido durante a realização das oficinas - Diana Campos

Realização: Instituto Rosa e Sertão/Ponto de Cultura Seu Duchim
Parceria: Governo Federal/Minc - Programa Pontos de Cultura, Governo de Minas Gerais, SEC - Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Oficina de Audio Visual - Causos do Sertão

A oficina coordenada por Geraldo Pereira e Ana Carneiro foi apresentada aos participantes como sendo o marco inaugural dos trabalhos de audiovisual do Instituto Rosa e Sertão, sugerindo desde o primeiro momento processos de continuidade.

Os dez dias de oficina foram divididos em três etapas:
1. Pré-produção – dias 23 e 24 de junho: etapa destinada à apresentação dos participantes, à introdução da prática audiovisual e à preparação das gravações.

2. Produção – dias 25 a 27 de junho: etapa destinada à gravação dos vídeos.

3. Pós-produção – dias 28 a 30 de junho e 01 e 02 de julho: etapa destinada à análise do material gravado, decupagem e edição.

O método de trabalho centrou-se na experiência prática como campo de aprendizagem. Toda reflexão partiu de um dado prático trazido pelo grupo. Buscou-se evidenciar processos de intimidade entre os participantes e as atividades propostas solicitando imagens à memória afetiva de cada um, fossem elas da televisão, do dvd, da fotografia, da página de revista ou do dia a dia comum. A mim coube fazer parte da equipe como supervisor, orientador e também como realizador.




Roda de Prosa
O grupo de participantes foi composto por dez pessoas, com idades entre 15 e 50 anos, com formações escolares diversas, selecionadas pelo grupo de monitores em data anterior ao início da oficina.
A temática das gravações também foi definida em reunião anterior ao início da oficina pelo grupo de monitores: gravaríamos os “causos” ou os “contadores de causos” da região.


D. Edith - contadora de causo

Os “contadores de causos” foram selecionados pela monitoria da oficina em data anterior ao início do curso: três senhores e duas senhoras, moradores antigos do município, foram avisados previamente da gravação com o grupo de participantes.

D. Lili - Contadora de Causo

Realização: Instituto Rosa e Sertão/Ponto de Cultura Seu Duchim
Parceria: Governo Federal - MinC, Programa Ponto de Cultura, Governo de Minas Gerais - SEC - Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Oficinas do Ponto de Cultura Seu Duchim - Outras Rosas em Rosa

Oficina de Dança - Produção

Objeto da Oficina de Dança: Com a Oficina de “Danças Tradicionais-Contemporâneas” pretende-se formar um corpo de dança local que articule as danças tradicionais da região com danças contemporâneas sugeridas pelos alunos. A dança é um modo de expressão fértil para se promover o diálogo entre a diversidade e tem o potencial de trabalhar a capacidade de criação, imaginação, sensação e percepção, integrando o conhecimento corporal e intelectual. Ao estimular um processo educacional que valorize a pluralidade cultural e a diferença, esta Oficina busca também explorar o conhecimento dos processos históricos, coreográficos, estéticos e sociais relacionados às danças trabalhadas. Sendo a cultura popular local um dos principais ingredientes desta Oficina, acreditamos que, através da criação corporal, será possível imprimir um comprometimento dos bailarinos com as formas de expressão cultural não-hegemônicas (Camila Medeiros - Projeto Ponto de Cultura Seu Duchim).

Preparação das cenas - Coordenação Ladyjane
Miguilim e o Sertão

 Elementos cênicos e o colorido do Sertão
 Alunas trabalhando expressão corporal
Ensaio na Rua

 Grupo de Dança
Cores e Sons
O espetáculo foi apresentado no X Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas e contou com a junção das oficinas de Tambores e Caixas de Reis, Manuelzinho-da-Crôa  e Audio  Visual.

Realização: Instituto Rosa e Sertão/Ponto de Cultura Seu Duchim
Parceria: Governo Federal, MinC, Programa Pontos de Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura