sábado, 3 de dezembro de 2011

Manuelzinhos cantam e encantam em Serra das Araras

 Manuelzinhos-da-Crôa apresentam e encantam no Dia da Família na Escola.
Evento anual da Escola Estadual Serra das Araras!!!!!
Caixeiras do Ponto de Cultura Seu Duchim

 
 Nossa presidenta - Márcia Regina Silva Pena
 Daiana e Caixeiras na abertura da programação
 E agora a turma toda!!!
 E mais turma!!!!
 Mães acompanham seus passarinhos Manuelzinhos-da- Crôa na comemoração de Final de Ano
Lugar escolhido: Rio Feio em Serra das Araras
 Olhem a festa!!!!!

Este é um dos nossos maiores sonhos: percorrer o município alegrando e encantando com canções e brincadeiras do Sertão.


Parceria: Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha, Vereadores Aguinel e Vicente, Luiz Carlos do Cartório,  aos pais dos Manuelzinhos da Crôa e galera do Rosa e Sertão.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sussuros sobre a viagem para participar no TEIA Estadual 2011

Olá leitores,

Gostaria aqui de expressar um pedacinho do orgulho e da felicidade que sentimos ao estar com os meninos e meninas do Ponto de Cultura Seu Duchim - Rosa e Sertão - na capital do nosso estado.
Participar do TEIA - espaço  de reflexão política e articulação dos Pontos de Cultura - foi para além da viagem e de representar o Norte de Minas no celeiro cultural e espaço de busca política de Minas Gerais. Foi, também, ter a oportunidade de ver o brilho nos olhos daqueles que sairam pela primeira vez de sua cidade e, assim tangívelmente, conhecer lugares que somente os livros e a TV proporcionou um dia, trocar experiências, conviver com seus amigos e saber da responsabilidade que é fazer Cultura.
Redações com as impressões destes participantes foram produzidas e será um prazer dividir com vocês.
Mas já adianto que tudo isso é consequencia e não o "produto final".
Tivemos a oportunidade de ver  os Pontos de Cultura de Minas Gerais e suas ações transformando a vidas e se transformando ao correr desta travessia. Olhe tem muuuuita coisa bacana ai!
Tudo isso é graças as estas pessoas que desde de 2007 acompanha a tranformação do Instituto Rosa e Sertão.
Para não deixar de agradecer a todos nomeio alguns que, em especial, abarcam todos que passaram pelas nossas vidas.
Agradecemos aos companheiros e companheiras do Instituto Rosa e Sertão: Márcia, Marilene, Vitória, Ambrosina, Mária, Bergues, Tiana, Seu Manoel, D. Vera, D'arK, Ernane, Manoel, Roseli, Zé, Toinha pelo carinho, acompanhamento e disposição na luta.
Á Camila e Ana por tudo que possibilitaram e, mesmo de longe, por fazer parte deste processo de transformação e firmamento do Rosa.
A Lady, Daiana e Diana pela coordenação das Ações do Ponto de Cultura e pelo marabalismo de efetuar as ações com força e muitas vezes sem recursos. Esse é um bom sinal e tenho isso como um aprendizado.
Aqueles que entraram e abraçaram a ideia: Sara, Keila, Adriana Maier, Zilma, Ana Claúdia, Lourdes, Marcílio, Neguinha, Natália.
Aos parceiros de hora e sempre que fizeram e fazem parte destas ações e aqui cabe ressaltar: Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha, E.E.Moacir Cândido, E.M. Santo Agostinho e Comércio Local, em especial, o acompanhamento da SEC - Secretaria de Interiorização -, Programa Cultura Viva e MinC.
A Funatura pelo acompanhamento e zelo nas horas precisas.
E, em especial, as meninos e meninas Manuelzinhos-da-Crôa que brilham esta casa, a todos as comunidades rurais e moradores da sede de Chapada por estar conosco nesta missão.
Só temos a agradecer e dizer que é só um pedacinho de muita coisa boa que irá por ai.
Por tudo isso, tenho muito orgulho de dizer que somos ONG em todo o significado, o tecido social que trabalha e acredita na transformação social.
Um grande beijo,
Damiana

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Outras Rosas em Rosa no TEIA Estadual Minas Gerais


O espetáculo Outras Rosas em Rosa do Ponto de Cultura Seu Duchim estará em BH no TEIA Estadual de Minas Gerais no dia 19 de novembro de 2011.
O resultado saiu esta semana e já deixou os meninos e meninas saltitando de tanta alegria.
O espetáculo é uma junção do Canto-Coral Manuelzinho-da-Crôa, Caixeiras de Folia de Reis, Corpo de Dança e o audiovisual por meio do canto e da expressão corporal. Encantam pelos toques dos tambores, vozes e brincadeiras de Reis e permite a entrada do nosso Miguilim apresentando este Sertão na visão da criança que tem dentro da gente.
Estaremos lá aplaudindo este povo bonito!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

TEIA Minas Gerais

AS INSCRIÇÕES ENCERRAM HOJE!!!
O Ponto de Cultura Seu Duchim estará no aguardo do resultado da seleção da Mostra Artística e do Audio-Visual!

Já pensou como seria as Caixeiras, Manuelzinho-da-Crôa e o corpo de Dança na Capital? E o Doc "Prosas, Causos e Histórias"?
É o Sertão tomando as Minas e sacundindo as estruturas!
Vamos torcer!
Mas se não rolar estaremos marcando presença nos Grupos de Trabalhos batalhando pelos encaminhamentos firmados no TEIA Regional da região Norte e Noroeste realizado no mês de setembro em Sagarana.

Processo de Aprendizagem em Patativa do Assaré

Olá pessoal!

Como havia escrito na postagem sobre o processo de escrita tive a oportunidade de entender esta confusão que está a minha cabeça.
As experiências e trocas ao longo deste ano foram provocadoras e também norteadoras de muitos outros processos que virão daqui pra frente.
Mas foi lendo o Fanzine de uma galerinha gente boa lá de Cumuru (BA) que o medo de escrever foi embora ... Eles me fizeram lembrar que este blog é um processo de aprendizagem mútua, isto é, para aquele que posta e aquele que lê.
Com a licença mais que poética transcrevo um trecho da notinha de rodapé:
" Como já dizia Patativa do Assaré ... É melhor escrever errado a coisa certa, do que certo a coisa errada".
É neste barco que seguimos com mais notícias deste nosso Sertão e que outros venham postar nesta janelinha da casa do Rosa e Sertão.
Quem mais?
:) Damiana

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Memória Fotográfica da Reunião do Conselho do Mosaico SVP

Fotos: Roque Sá
Local: Camâra Municipal de Formoso
Formoso/MG


Representante da FUNAI - Paulo Cesar
 Rosa e Sertão - Damiana Campos
 Caritas Diocesana - Jerre - No fundo Rosa e Sertão - Daiana
 Apresentação da WWF
Apresentação do Cronograma de Ações do Projeto Mosaico de Turismo de Base Comunitária

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Reunião do Conselho Consultivo Mosaico Sertão Veredas - Peruaçu - Setembro de 2011

Aconteceu no dia 30 de setembro na cidade de Formoso ( Noroeste de Minas) a reunião do Conselho Consultivo do Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, com a seguinte pauta:

1. Leitura e aprovação da ata da 5ª reunião ordinária ocorrida no dia 07/07/2011;

2. Criação do Comitê de Acompanhamento dos Projetos de Extrativismo e de Turismo Ecocultural a serem executados pela Coop Sertão Veredas e Instituto Rosa e Sertão, respectivamente, e financiados pelo FNMA / Fundo Socioambiental da CAIXA;

3. Proposta de abertura de um posto da Polícia Militar Ambiental na Chapada Gaúcha;

4. Apresentação pelo WWF do resultado do mapeamento do uso e ocupação do solo no território do Mosaico;

 5. Informe sobre a proposta de parceria entre o Mosaico Sertão Veredas – Peruaçu e o Parque Natural Regional Scarp Escaut no âmbito da Cooperação Descentralizada existente entre o Governo do Estado de Minas Gerais e a Região Nord Pas de Calais, França;

6. Informe sobre a capacitação para gerentes de unidades de conservação do ICMBio sobre Mosaicos de Áreas protegidas ocorrida na ACADEBIO entre os dias 15 e 19 de agosto de 2011;


Alguns encaminhamentos importantes foram dados no que tange especificamente as ações e projetos envolvendo a região do Mosaico. A afirmação da importância de compreensão das especificidades do território a partir dos laços de solidariedade entre as comunidades tradicionais e organizações que atuam no território.

 
No que diz respeito aos resultados apresentados pela WWF foi marcada para final de novembro,  no município de Itacarambi, a oficina de construção do Mapa Colaborativo, ação já apontada pelo projeto, com intuito de mapear as comunidades tradicionais presentes no território.

Esta solicitação de mapeamento das comunidades tradicionais, proposta pelo Conselho, demonstra a necessidade de conhecermos mais profundamente a região que trabalhamos. A intenção deste encaminhamento é provocar uma reflexão a partir da realidade existente no Mosaico, onde a presença de UCs e comunidades tradicionais - num arranjo sociopolítico - caminham juntos na preservação do Cerrado.


Foi apresentado pelo Instituto Rosa e Sertão o cronograma das ações do projeto Mosaico de  Turismo de Base Comunitária - pleiteado pelo Instituto Rosa e Sertão junto ao FNMA e Caixa Economica  Federal - ainda no aguardo da assinatura do convênio.

 
Seguido a apresentação foi eleito o Comitê de Acompanhamento dos Projetos  (Extrativismo pleiteado pela Coop. Sertão Veredas e Turismo de Base Comunitária) que terá por objetivo acompanhar a execução das ações de ambos os projetos, bem como, auxiliar e encaminhar sugestões.

Membros: Prefeitura de Itacarambi, Parque Nacional Grande Sertão Veredas, IEF, Caritas Diocesana de Januária, FUNATURA, Associação Agentes Ambientais do Peruaçu, Coop. SertãoVeredas e Instituto Rosa e Sertão.


Ao final da reunião foi falado sobre as experiências apresentadas no ACADEBIO e apresentado o site da Rede Mosaico - http://www.redemosaicos.com.br/ - para a divulgação das experiências que estão acontencendo por todo o Brasil.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Acenda a luz e me traga uma borracha: medos e inquientações

Caros leitores,

Este blog tem como objetivo apresentar as ações do Rosa e Sertão, mas também compartilhar das experiências, ações, notícias que acontecem no Sertão e no mundo a fora. E com o olhar nesta vida que muitas voltas dá.

Gostaria de pedir a vocês que compreendam alguns erros ortográficos e também de entendimento na passagem da notícia. Coisas que estamos aprendendo com o tempo e com a prática.

Como um desafio montamos este blog há três anos. Nem sabia por onde começar, mas sabia que seria um DESAFIO. Camila foi a nossa inspiradora ... Sempre atenta as leituras de blogs e sites que nem sabíamos que existia. Mas fomos em frente.

A vontade era de levar ao mundo um pouquinho deste cantinho de céu que moro e que tenho grande carinho.

Agora de longe, mesmo com a alma no Sertão, venho passando por um processo de transformação e também de reconhecimento do quanto é válido ter este sentimento de pertencimento ao meu lugar.

Como ele também venho mudando!

A partir deste ano outros posts serão aqui compartilhados no intuito de reflexão e como um movimento de chamar atenção para algumas lacunas ainda abertas em pensar este novo rural que está aqui em nossa frente. Este mix de Sertão e de modernidade assusta uns, mas "abobece" outros... Ficamos todos "abestalhados".

Quem é do lugar não perceber, quem está nas veredas também não. Isso acontece por que a beleza não é apenas uma forma de contemplação. Quanto mais perto do belo, mas natural ele fica. Assim somos nós que estamos num paraíso e que esquecemos de perceber o quanto ele é bonito. Foi também por isso que pensamos no blog.... Sempre lembrar que coisas muito bonitas acontecem e são deste lugar.

Então escrever não é nada bonito quando se tem medo. Mas medos são apenas visiveis quando a luz está apagada.

Se o Rosa vivo estivesse teria muito orgulho de ver estes sertanejos quebrando barreiras e vencendo seus medos! Tem um monte de gente boa aqui em Chapada escrevendo em blogs e sites .... Orkut, facebook e outros a parte. Mas o segredo é escrever.... Sem medo já dizia Camila.

A escrita era um medo que tinha, mas que ainda me assusta em noites frias.

Mas como disse uma professora minha: Cada pensamento uma frase, cada frase uma questão e cada questão se termina com um ponto de interrogação.

Assim que continuarei aqui.

A próxima postagem será sobre o que é escrever. Levantando algumas inquietações que surgiram após perceber que ESCREVER é um PODER, como a FALA e a ORATÓRIA também.

Vamos ver o que vai dar.

Um forte abraço e até lá.

Damiana Campos

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Encontro Regional de Pontos de Cultura do Norte e Noroeste de Minas Gerais- TEIA/2011

O Encontro Regional de Pontos de Cultura - TEIA - da região Norte e Noroeste de Minas já tem data marcada!

Será realizado durante o encontro "Feito Rosa para o Sertão" no distrito de Sagarana da cidade de Arinos/MG em setembro 2011.

O encontro tem por  objetivo apresentar as ações desenvolvidas pelo Pontos e debater as questões que pontuam a execução e articulação desta proposta a âmbito regional.
Através da articulação da  Rede de Pontos de Cultura de Minas, formada 2010 a partir do encontro TEIA Nacional a troca de entre os Pontos de Cultura se fortalece.

Trabalhar na coletividade não é tarefa fácil, mas aos poucos é percebido os ganhos imensuráveis.
Em breve programação completa do encontro.

O Ponto de Cultura Seu Duchim estará lá!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Oiê Cadê o Manzuá? Ainda está lá.

 Dona Lorença - Mudou-se da comunidade devido problemas de saúde, mas chora ao lembrar de sua morada.
Esta foto acima foi tirada na festa de comemoração na comunidade do ´Prêmio Culturas Populares/MinC - 2010

Grupo Manzuá na apresentação em São Jorge/GO.

Cadê o Manzuá? Ainda está lá: Comunidade Quilombola pede SOCORRO.


Foi assim que chamei a atenção do Grupo de Trabalho "Comunicação" do IV Encontro Nacional de Comunidades Quilombolas - CONAQ. Este grupo teve por objetivo elaborar encaminhamentos na temática Comunicação para que  as comunidades quilombolas tenham acesso aos meios comunicação e saibam o que se passa neste Brasil a fora.
Publiquei há um tempo atrás neste blog uma postagem que falava um pouco da história e dança do Manzuá da Comunidade Quilombola Retiro dos Bois. Mas voltarei aqui a fazer uma descrição curta, mas importante sobre a atual situação desta comunidade.

Retiro dos Bois  está a 60 km de distância do município de Chapada Gaúcha/MG, sendo 250 km da sua cidade Januária/MG - esta divisão é territorial.

O território desta comunidade pertence ao municipio de Januária que pelo percebido fica muito longe de seus moradores. Há uma luta abafada pelo tempo, isso já fazem 10 anos, que buscam pelo reconhecimento deste território como um chão povoado por GENTE e não apenas por terras soltas.

Esta busca incessante pela passagem da área das comunidades de Patos, Angical e comunidade quilombola Retiro dos Bois para administração do município de Chapada Gaúcha já deixou muita gente doente ou morrer sem ver uma solução. Mas isso não há solução! Além de um processo demorado o bem-querer fala mais alto e está história continua ...

Sempre que podemos tocamos no assunto, procuramos um ou outro para saber mais sobre tudo isso, mas até agora as notícias são as mesmas e as histórias também.

O fato é: não há uma política pública e assistência as comunidades que estão  a mais 250 km de sua cidade. Acreditando que isso aconteça na cidade. Pergunto:

Como pensar uma  logísitca de Assistência médica e Agentes de Saúde Rural pelo menos 1 vez por semana?
Merenda escolar de qualidade pelo sistema do PAA?
Professores capacitados e bem remunerados dando aula em um ambiente satifatório?
Alunos com uma infraestrutura que garanta a sua permanência na escola e uma boa aula que abram os olhos para um mundo melhor lá?
Como dizer a estas pessoas que estão num paraíso, onde o Rio Carinhanha é o seu maior tesouro, sendo que são humilhados e sem chão quando pedem assistência básica e de direito garantido pela constituição? Como garantir que grandes fazendeiros não comprem estas terras por preços abaixo do valor de mercado, sendo que o valor que deveriam ter era apenas de serem reconhecidos como GENTE? E agora?

Este fato é dado por muitos moradores de Chapada e também por aqueles que são “parentes”. Muitos são sabedores da interferência nas relações sociais não apenas como deslocamento  físico, mas também psíquicas e morais.

Mas é percebido também na fala de alguns moradores da região que o pertencimento a esta terra e sua identidade territorial depende não somente de suas mãos ou vozes:

"Se é tempo de política muitos são Chapada Gaúcha, se é tempo de doença são Januária, mas não dá tempo de chegar até lá e precisam ser Chapada, mas agora tão dizendo que a gente não pode mais ser de Chapada por causa do cartão SUS. Este trem não tá certo não, como é que eu vou lá para Januária se eu tô doente minha irmã?". (moradora da comunidade Retiro dos Bois)

Outro caso de um morador de 60 anos sobre a dificuldade de logística territorial:

"Eu tô pra tirar uma chapra e não posso mais, por que disseram que só atende emergência, agora eu tenho que morrer pra me atender". (morador da comunidade quilombola Retiro dos Bois)

Esta situação é diária no Posto Médico de Chapada Gaúcha que ainda faz muito para com a comunidade, mas devido à burocracia e por entender que cada município é responsável pelos seus moradores, não atendem mais.
Procurando funcionários do Centro Médico  fomos informados que: "Devido novo Sistema, este informatizado e que libera os encaminhamentos para exames e consultas fora do município, todos os cadastrados pelo município de Januária tem que encaminhar seus exames para serem feitos no próprio município que faz parte e que apenas casos emergenciais poderiam ser realizados aqui".

Foi ainda apresentado o acordo entre a  Prefeitura de Januária e Prefeitura de Chapada Gaúcha que incluí apenas o direito de atendimento de UM paciente ao mês para consutas e exames. Isso sim é um desagravo aos direitos constitucionais.

Os moradores pedem SOCORRO!!!

Não podemos deixar isso acontecer com uma comunidade que é referencia cultural e que encanta a todos com sua alegria e seus tambores. As violas estão de luto mais uma vez.

Há um quase um ano a comunidade aguarda retorno sobre a morte de um dos moradores da comunidade - brutalmente morto com 8 tiros por um sargento da PM a paisana numa festa da cidade - este caso também sem notícias ou mesmo soluções.

Já não existe formas de se pensar o isolamento como "desculpa". Estar isolado hoje é não ter os seus direitos garantidos.
Estas ações e acontecimentos somente levam a auto-estima a nível zero, mas mesmo assim eles ainda continuam a cantar:

Oiê cadê o Manzuá?

Ainda está lá.



Texto: Damiana Campos

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

IV Encontro Nacional de Comunidades Quilombolas

Rio sedia 4º Encontro Nacional das Comunidades Quilombolas


01/08/2011 - 17:38h - Atualizado em 01/08/2011 - 17:38h

A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e ONG ESPADS realizam, entre os dias 3 e 7 de agosto, no Rio de Janeiro, o 4º Encontro Nacional das Comunidades Quilombolas. Durante o evento ocorrerá o pré- lançamento da Campanha em Defesa dos Direitos Quilombolas.

A solenidade de abertura será realizada às 18 horas do dia 3, no Plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, e terá seguimento com um Café na Roça, às 19h30 e uma noite cultural com Roda de Jongo, às 21 horas.

Na quinta-feira, dia 4, as atividade do encontro serão realizadas no 5º andar do prédio central da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Os trabalhos terão início às 8h com a leitura e aprovação do regimento interno. Às 10 horas, o subsecretário geral das Nações Unidas, Carlos Lopes, apresentará o tema ‘O Estado Brasileiro e o Tratamento das Questões Etno Raciais’, que terá como mediador o coordenador executivo da CONAQ, Ivo Fonseca da Silva.

À tarde, serão debatidas as ‘Políticas Públicas para as Comunidades Quilombolas'. O tema será apresentado por representantes do Ministério da Saúde, da Fundação Cultural Palmares, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), e o professor doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Jairo Vieira. O debate será mediado pelo coordenador executivo da CONAQ, Ronaldo dos Santos.

Na sexta-feira, dia 5, o encontro recomeça às 8 horas, com a palestra ‘Movimentos Sociais: Organicidade do CONAQ, que será apresentada pelo professor doutor da Universidade Federal da Amazônia e coordenador do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, Alfredo Wagner. Em seguida serão realizados os grupos de trabalho com os seguintes temas: Organicidade da CONAQ e Rede de apoio ao Movimento Quilombola.

No dia 6 as atividades se iniciam às 8 horas, com a apresentação dos grupos de trabalho, realizados no dia anterior. À tarde haverá debate e encaminhamentos. O evento se encerra às 20 horas, com o pré-lançamento da Campanha em Defesa dos Direitos Quilombolas.

Fonte: http://www.rj.gov.br/web/seasdh/exibeconteudo?article-id=560554

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Links para assistir o filme "O veneno está na Mesa" de Sílvio Tendler

Link para o Filme:“O Veneno Está na Mesa” de Sílvio Tendler.


Parte - 1 http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&NR=1



Parte - 2 http://www.youtube.com/watch?v=NdBmSkVHu2s&feature=related



Parte - 3 http://www.youtube.com/watch?v=5EBJKZfZSlc&feature=related



Parte - 4 http://www.youtube.com/watch?v=AdD3VPCXWJA&feature=related

O veneno está nas telas -

O veneno está nas telas


30/7/2011 22:30, Por Blog do Miro


Por Leandro Uchoas, no jornal Brasil de Fato:O cenário era perfeito. Como palco, o Teatro Casa Grande, no Leblon, onde se deram alguns dos momentos mais importantes da resistência à ditadura. O filme, “O Veneno Está na Mesa”, uma bela síntese do trágico efeito à agricultura brasileira do uso de agrotóxicos. Como diretor, ninguém menos do que Sílvio Tendler, autor de clássicos como “Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá”. Para completar, o auditório de 500 lugares completamente tomado por um público ávido por fazer soar, em todo o país, as denúncias acachapantes do longa. O lançamento do aguardado filme na segunda-feira (25) teve a pompa que merecia.As imagens começam com a denúncia mais terrível. Cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Desde 2008, nenhum outro povo, no mundo, consome tanto veneno.

Logo nos primeiros 10 minutos, de um total de 50, sucedem-se denúncias assombrosas. Duas das empresas que produzem os agrotóxicos, Monsanto e Dow, produziram o agente laranja que os Estados Unidos lançaram sobre o Vietnã, exterminando milhões de vidas. Outras duas, Basf e Bayer, foram parceiras dos nazistas na produção dos químicos para exterminar povos considerados inferiores, como os judeus. Na voz de André Trigueiro, da Rede Globo, denúncias num tom de indignação incomum ao usualmente cordial jornalista: o metamidofós, princípio ativo proibido nos Estados Unidos, na Europa, na China e em boa parte da África é utilizado livremente no Brasil, que ainda decide se vai proibi-lo.Parte da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o filme foi produzido com dificuldade, com a ajuda de movimentos sociais, ongs e instituições de saúde. Para alguns intelectuais, pesquisadores e lideranças, funcionou como uma denúncia desesperada, a ser propagada aos quatro ventos. A distribuição do material será feita a baixo custo. Segundo o diretor, a ideia inicial surgiu durante conversa pessoal com o escritor uruguaio Eduardo Galeano, e ganhou força em um encontro posterior com João Pedro Stedile, do MST. Bastou, em seguida, o contato com a Campanha.O filme também traz um depoimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA). A parlamentar é a figura mais importante do agronegócio no Congresso Nacional. Todos os movimentos políticos da CNA, seja de estímulo ao avanço degradante e criminoso do agronegócio, ou de criminalização dos movimentos sociais, passam por ela. Apesar de desnecessariamente longa, a exibição da fala serviu de síntese dos argumentos utilizados pela direita.

Ela defende que o Brasil não se sustentaria sem o uso de agrotóxicos. Não explica, portanto, como os outros países do mundo consomem menos agrotóxico, mesmo sem contar com nossos incomparáveis recursos naturais. Nem dá pistas de como a humanidade se sustentou nos dez mil anos em que plantou e colheu sem uso de veneno.O filme termina apontando saídas. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, estaria tomando medidas muito mais ousadas no sentido de impedir o avanço do agronegócio em seu país. E o jovem agricultor Adonai dá exemplo de luta contra as dificuldades para plantar e vender alimentos orgânicos (sem uso de agrotóxicos). Ele recusa os créditos bancários que lhe possibilitariam maior conforto, porque os bancos praticamente exigem uso de agrotóxicos. O filme mostra como, ao longo de três anos, Adonai recuperou um tipo de milho tradicional, através de experiências com as sementes, que lhe permitiram seguir apostando no orgânico.A mensagem do agricultor Fernando Ataliba, de Indaiatuba (SP), sintetiza, em parte, o que representa a aposta do Brasil no agronegócio, que tem persistido mesmo com diferentes grupos políticos à frente do governo federal. “O que a Revolução Verde fez foi destruir e apagar todo o acúmulo de conhecimento da agricultura tradicional ao longo de seus dez mil anos, criando um negócio totalmente novo. E essa ‘novidade’, depois de tantos anos, está demonstrando que ela não dá certo. Ela está produzindo perda da produtividade do solo, perda dos mananciais, perda da biodiversidade, contaminação do solo, das águas, das pessoas, do ar, e mudanças climáticas. O que mais nós vamos esperar acontecer para a gente perceber que esse modelo ‘novo’ não é bom?”, pergunta.O debate que sucedeu a exibição do filme funcionou como complemento as informações divulgadas. Os debatedores estavam tomados por uma emoção pouco comum. A razão é simples. As denúncias que o trabalho de Tendler trazem, apesar da notória gravidade, não encontram o espaço que merecem no debate social. Os motivos, o próprio filme mostra. As megacorporações por trás do agronegócio, com seu lucro astronômico – US$ 7 bilhões apenas em 2010 –, compram institutos de pesquisa, “seduzem” parlamentares através de financiamento de campanha, e calam setores da mídia. O resultado é que boa parte da população brasileira simplesmente desconhece que, todos os dias, tem venenos terríveis dentro de seu prato. A emoção de debatedores e parte do público era a de ver esses absurdos divulgados. Logo no início das falas, Tendler chorou.“Esse mercado é concentrado, mundialmente, nas mãos de apenas 13 empresas. E seis delas controlam mais de 60% dele. A soma do patrimônio das três maiores supera o PIB da maioria dos países do mundo – apenas 70 deles não têm PIB menor” acusa Letícia Rodrigues da Silva, coordenadora do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A pesquisadora também denunciou a estratégia de judicialização utilizada pelas principais multinacionais da agroindústria. Utilizando recursos na Justiça, as empresas vão protelando as decisões, e permanecem com seu mecanismo nefasto de monopólio do setor.

O pesquisador Alexandre Pessoa, da Fiocruz, fez um paralelo das ideias apresentadas pelo filme com a realização, no Rio de Janeiro, em 2012, da Rio+20. Ele considera que, na conferência, as megacorporações vão apresentar falsas soluções à crise ambiental, preservando o mesmo modelo de exploração massiva de recursos. Para Nívia Regina, do MST, “o filme é a maturidade de um longo processo de luta, porque critica a hegemonia do paradigma produtivista. Temos que construir uma outra hegemonia, com base na agroecologia”. Nívia terminou sua intervenção conclamando a todos para que divulguem, amplamente, o filme de Tendler.

Publicado no site: http://correiodobrasil.com.br/o-veneno-esta-nas-telas-2/276226/

sábado, 16 de julho de 2011

Caixas de Reis - Sons e histórias

Ponto de Cultura Seu Duchim

Sobre a oficina e seu objeto: “Orquestra de Caixas: sons e histórias na arte de fazer e tocar tambores”, trabalharemos principalmente com o objetivo de estimular o espírito da Folia nos meninos e meninas da cidade, esta arte musical de cunho religioso tradicionalmente tocada em cumprimento a alguma promessa nas comunidades rurais de nossa região. Atualmente, os santos para os quais mais se dedicam as Folias são: Santos Reis, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora, São Miguel e Santa Luzia. No entanto, a tradição de afinar caixas, pandeiros, violas, rabecas, vozes e violões em homenagem a um santo tem encontrado dificuldades em agregar os mais jovens a ternos de foliões. Esta Oficina busca atuar nesse sentido, ao trabalhar com os alunos as esferas do fazer, tocar e contar associadas às Folias. O processo do fazer será dedicado à confecção de caixas, instrumento de percussão fundamental na Folia; o tocar ensinará aos alunos o ofício de lidar com este instrumento de forma ampla, integrando canto, ritmo e afinação; e o contar é parte fundamental na valorização simbólica do fazer-tocar, pois dará um sentido histórico e social ao ser folião. ( Camila Medeiros - Projeto Ponto de Cultura Seu Duchim)

 Ritmica e sons - Meninas e suas caixas - Coordenação Fabiana Lima, Bruno Andrade e Griô Sebastião
Caixeras e ritmo - Sentido a caixa

Video produzido durante a realização das oficinas - Diana Campos

Realização: Instituto Rosa e Sertão/Ponto de Cultura Seu Duchim
Parceria: Governo Federal/Minc - Programa Pontos de Cultura, Governo de Minas Gerais, SEC - Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Oficina de Audio Visual - Causos do Sertão

A oficina coordenada por Geraldo Pereira e Ana Carneiro foi apresentada aos participantes como sendo o marco inaugural dos trabalhos de audiovisual do Instituto Rosa e Sertão, sugerindo desde o primeiro momento processos de continuidade.

Os dez dias de oficina foram divididos em três etapas:
1. Pré-produção – dias 23 e 24 de junho: etapa destinada à apresentação dos participantes, à introdução da prática audiovisual e à preparação das gravações.

2. Produção – dias 25 a 27 de junho: etapa destinada à gravação dos vídeos.

3. Pós-produção – dias 28 a 30 de junho e 01 e 02 de julho: etapa destinada à análise do material gravado, decupagem e edição.

O método de trabalho centrou-se na experiência prática como campo de aprendizagem. Toda reflexão partiu de um dado prático trazido pelo grupo. Buscou-se evidenciar processos de intimidade entre os participantes e as atividades propostas solicitando imagens à memória afetiva de cada um, fossem elas da televisão, do dvd, da fotografia, da página de revista ou do dia a dia comum. A mim coube fazer parte da equipe como supervisor, orientador e também como realizador.




Roda de Prosa
O grupo de participantes foi composto por dez pessoas, com idades entre 15 e 50 anos, com formações escolares diversas, selecionadas pelo grupo de monitores em data anterior ao início da oficina.
A temática das gravações também foi definida em reunião anterior ao início da oficina pelo grupo de monitores: gravaríamos os “causos” ou os “contadores de causos” da região.


D. Edith - contadora de causo

Os “contadores de causos” foram selecionados pela monitoria da oficina em data anterior ao início do curso: três senhores e duas senhoras, moradores antigos do município, foram avisados previamente da gravação com o grupo de participantes.

D. Lili - Contadora de Causo

Realização: Instituto Rosa e Sertão/Ponto de Cultura Seu Duchim
Parceria: Governo Federal - MinC, Programa Ponto de Cultura, Governo de Minas Gerais - SEC - Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Oficinas do Ponto de Cultura Seu Duchim - Outras Rosas em Rosa

Oficina de Dança - Produção

Objeto da Oficina de Dança: Com a Oficina de “Danças Tradicionais-Contemporâneas” pretende-se formar um corpo de dança local que articule as danças tradicionais da região com danças contemporâneas sugeridas pelos alunos. A dança é um modo de expressão fértil para se promover o diálogo entre a diversidade e tem o potencial de trabalhar a capacidade de criação, imaginação, sensação e percepção, integrando o conhecimento corporal e intelectual. Ao estimular um processo educacional que valorize a pluralidade cultural e a diferença, esta Oficina busca também explorar o conhecimento dos processos históricos, coreográficos, estéticos e sociais relacionados às danças trabalhadas. Sendo a cultura popular local um dos principais ingredientes desta Oficina, acreditamos que, através da criação corporal, será possível imprimir um comprometimento dos bailarinos com as formas de expressão cultural não-hegemônicas (Camila Medeiros - Projeto Ponto de Cultura Seu Duchim).

Preparação das cenas - Coordenação Ladyjane
Miguilim e o Sertão

 Elementos cênicos e o colorido do Sertão
 Alunas trabalhando expressão corporal
Ensaio na Rua

 Grupo de Dança
Cores e Sons
O espetáculo foi apresentado no X Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas e contou com a junção das oficinas de Tambores e Caixas de Reis, Manuelzinho-da-Crôa  e Audio  Visual.

Realização: Instituto Rosa e Sertão/Ponto de Cultura Seu Duchim
Parceria: Governo Federal, MinC, Programa Pontos de Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura

domingo, 26 de junho de 2011

X Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas

Estaremos lá com toda a alegria - Rosa e Sertão - Com as caixas de Reis, Causos, Danças e muita música.

Este ano é especial na vida de todos nós idealizadores, moradores desta terra e, como já dizia Rosa, os "estrangeiros" aqueles que passam e deixam saudade.

O Encontro dos Povos do Grande SertãoVeredas idealizado em 2001 pela Funatura e desde então abraçado pela comunidade veio marcar a presença da cultura norte-mineira neste "espaço adverso" da sede do munícipio de Chapada Gaúcha/MG. Espaço rural de origem sulesca com seus tratores e monocultivos.

Com o objetivo valorizar a cultura sertaneja trazendo para sede da cidade os fazedores de cultura das comunidades tradicionais fortalecendo  os laços intercomunitários. Estes moradores viviam cada um no seu "lugar" com seus laços afetivos, festivos e de trabalho. Trazendo para perto de cada um dos participantes sua produção e seu modo de "festar" e suas crenças.

Este encontro proporcionou também o encontro não somente com os moradores da sede, mas também com seus próprios vizinhos de comunidade. Não me esqueço do dia que ouvi de um dos participantes: "Moço esta dança de São Gonçalo é bonita mesmo, tão pertim e eu não conheci". Remetendo-se a dança do grupo de Serra das Araras - distrito de Chapada Gaúcha/MG.

O Encontro nos provocar e permiti as trocas e encontros num ambiente fervente de "culturas" e "prosa".
Estar no Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas é estar em cada pedacinho deste município no mesmo tempo e espaço. Instigante pelas histórias de luta, histórias de assombração, história de um Cerrado.

Celebra os "espaços de cultura" - Se por um lado o CTG recebe o "povo do sertão" ao seu jeito o Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas recebe as pessoas qque ão e se identificam com este SERTÃO.

Estarei lá!

Junho mês de fogueira, festa e oficinas no Ponto de Cultura Seu Duchim - Instituto Rosa e Sertão

Neste mês de junho as fogueiras de São João e Festa de Serra das Araras alegram o meu Sertão.


Não poderia ser diferente no Ponto de Cultura Seu Duchim. Um 'cadim' de notícia boa deste nosso Sertaõ:
Início de junho aconteceu II Arraiá Manuelzinho-da-Crôa e Meio Ambiente. Comemorando o dia Do Meio Ambiente a comunidade Chapadeira animou a festa junto com os manuelzinhos-da-Crôa. Muita roupa coloridas, sorrisos e estripulias. - Coordenadores: Povo do Rosa - Márcia, Bergues, Vitória,  Tiana, Marilene, Ambrosina, Mária, D. Vera, Manoel, Diana, Daiana -

No meio deste tempo o Canto-Coral Manuelzinho-da- Crôa não parou - coordenado pelas musicistas Diana e Daiana Campos - o coral vem trabalhando músicas do imaginário infantil e das brincadeiras de Reis. Será a base para o espetáculo "Outras Rosas em Rosa" com estréia marcada para dia 8 de julho no X Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas - Chapada Gaúcha/MG.

Na semana de 12 a 18 e 20 a 23 de junho Caixas de Reis batem sem parar com o Griô Sebastião - coordenados por Sebastião, Fabiana Lima e Diana Campos - Oficina Tambores - formação da Orquestra de Caixas de Folia.

E agora, agorinha mesmo as meninas dançam a melodia dos brinquedos de tradição - Reis e Terreiro com o pé no chão - coordenado por Ledjane e Daiana Campos- preparam o espetáculo “Outras Rosas em Rosa".

Sem falar que na turma do audiovisual - coordenados por Geraldo e Ana Carneiro - acompanham o movimento desta efervescência toda e mais o rastro e os causos dos contadores de causo. - Oficina Educando Olhares

Tudo isso e mais um pouco - Logo, logo fotinhas para dar um gostinho de quero mais.

Saudades deste Sertão meu ....
PARABÉNS!!!!!


Realização: Instituto Rosa e Sertão - PONTO DE CULTURA SEU DUCHIM

Parceiros: Governo de Minas Gerais - Secretaria de Estado de Cultura, Governo Federal - MINC - Pontos de Cultura.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Compartilhando experiências - Seminário "Iniciativas Sustentáveis: Construção do Plano de Manejo da Apa Estadual Macaé de Cima


Folias de Caixa - Ponto de Cultura Seu Duchim e Saber tradicional


Sebastião na feitura da caixa de Reis

Na semana passada, 22 a 26 de maio de 2011, aconteceu no Ponto de Cultura Seu Duchim a oficina de Tambores e Folia com o griô Sebastião Pereira, conhecido com Sebastião da Rabeca, da comunidade Ribeirão de Areia. Mestre em tocar e construir instrumentos musicais como rabeca, caixa e viola entre outros está atualmente levando seu oficio a comunidade através do Projeto Griô do Sertão na comunidade Ribeirão de Areia, Grande Sertão ( Chapada Gaúcha/MG). Sebastião é neto do seu Itim, um dos moradores mais lembrados pela sua vivência com a Folia de Reis pelos da comunidade e região, além de ter sido folião de Guia (chefe de Folia) do terno que hoje é comandado por Jonas de Itim, seu filho.

Entrelaçados neste histórico o Ponto de Cultura trouxe a experiência do griô para cidade de Chapada Gaúcha para uma troca de experiência e saberes ligados a tradicional Festa de Reis. A Oficina de Tambores de Folia foi dividida em dois módulos, sendo este primeiro momento com objetivo o processo de  feitura das caixas e observação participante das alunas. O material utilizado, ora comprado nas lojas comerciais, ora trazido do Cerrado produziu momentos de reflexão para a equipe do Ponto e participantes relacionados a questão ambiental e uso deste como fonte de manutenção para uma cultura presente há gerações.

O ponto máximo deste encontro foi o contato com o saber tradicional e a musicalidade produzida. Esta irá embalar o segundo módulo que trará o olhar das alunas da cidade  em contato com o imaginário rural ligado às danças, brinquedos e toques produzidos pela caixa de Reis.

Pretende-se ao fim desta oficina incentivar a formação de uma orquestra Feminina de Caixas de Reis que tocará junto  com o Canto-Coral Manuelzinho-da-Crôa músicas ligadas aos brinquedos das folias do Sertão.

A apresentação de todo o processo de trabalho do Ponto de Cultura será durante o X Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas, 7 a 11 de julho de 2011, sendo parte exclusiva do Encontrinho dos Povos do Grande Sertão Veredas.

Realização: Instituto Rosa e Sertão - Ponto de Cultura Espaço Geral de Folias Seu Duchim
Parceira: Governo Federal - Minc/Programa Pontos de Cultura,Governo do Estado de Minas Gerais - SEC

       

segunda-feira, 28 de março de 2011

Rua da Cultura do Ponto de Cultura Espaço Geral de Folias Seu Duchim




Neste domingo, 27 de abril de 2011, o Ponto de Cultura Espaço Geral de Folias Seu Duchim iniciou suas atividades de 2001 com a realização da III Rua da Cultura em Chapada Gaúcha/MG.
O encontro contou com a coordenação do Ponto de Cultura Seu Duchim, CRAS - Sec. Municipal de Ação Ação Social, Manuelzinho-da-Crôa e turma de alunos do Magistério da Escola Estadual Moacir Cândido.
Ao som de Cantiga de Roda e animação com brincadeiras tradicionais cerca de 200 crianças alegram a tarde de domingo da cidade.
Objetivo da ação "Rua da Cultura" é proporcionar um ambiente lúdico e de valorização do brinquedo tradicional por meio de atividades ao ar livre.
" O abre a roda tindolelê, O fecha roda tindolalá"
O Ponto abriu suas atividades de 2001 com muita alegria e energia!
Até chuva teve!!! "Chove chuva, chove sem parar".
O próximo movimento do Movimento Manuelzinho-da-Crôa está marcado para junho no distrito de Serra das Araras.  
Através da Arte e Educação transformamos o nosso mundo em um mundo melhor!
Obrigada a todos que contribuiram e contribuem neste processo.


Realização: Ponto de Cultura Espaço Geral de Folias, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Governo de Minas Gerais, Ministério de Cultura/Pontos de Cultura
Apoio: CRAS, Secretaria de Ação Social, Alunos do Magistério/E.E.Moacir Cândido, Associação Poliesportiva Santo Agostinho, Comércio Local

terça-feira, 22 de março de 2011

Silêncio Respeitoso dos Inocentes

 

O silêncio não inocente
                                     Davy

(Cala boca Bárbara)
Calamos todos.
(Cala boca Bárbara)
Calamos num silêncio retumbante,
(Cala boca Bárbara)
Um discurso silencioso.
(Cala boca Bárbara)
Que ensurdeceu o MINC
(Cala boca Bárbara)
E ainda ecoa em nossos corações & mentes.
(Cala boca Bárbara)
Um silêncio respeitoso
(Cala boca Bárbara)
Porque diante de 2 servidores
zelosos e competentes
(Cala boca Bárbara)
Que, por circunstância,
receberam missão espinhosa,
(Cala boca Bárbara)
Que lhes custou o mais longo 10 segundos de suas vidas
do infinito tempo do silêncio que não quer calar.
(Cala boca Bárbara)
Silêncio que inaugura nova etapa do nosso Movimento
(Cala boca Bárbara)
Silêncio pedagógico, que ensina ao MINC e aos Ponteiros,
na mesma intensidade
(Cala boca Bárbara)
Aprendamos, pois,
com esse momento mais ruidoso que já conseguimos produzir:
Com um silêncio não inocente.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Rodada de Mobilização do Mosaico Sertão Veredas - Peruaçu - Edital FNMA\2010

O Fundo Nacional do Meio Ambiente juntamente com a Caixa Economica Federal através do Fundo Socioambiental lançou em dezembro de 2010 o edital para Implementação do Plano de Desenvolvimento do Mosaico Sertão Veredas - Peruaçu.

Há dois meses as entidades pertecentes a região do Mosaico estão trabalhando coletivamente para o encaminhamento da proposta. Na semana passada, 1º a 4 de fevereiro, aconteceu a segunda roda de reuniões para  implementação da proposta do projeto de Turismo Ecocultural e  Extrativismo do Mosaico Sertão Veredas -Peruaçu, localizado a margem esquerda do Rio São Francisco.

Esta visita teve como objetivo apresentar as entidades e comunidades parceiras o Termo de Referência de Implementação do Plano de Desenvolvimento do Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu- MMA\FNMA 2010, no qual a Funatura ( Eixo Turismo Eco-Cultural) e Cooperativa Sertão Veredas ( Eixo Extrativismo) serão candidatos.

Aconteceram 07 reuniões em todo o território. A primeira cidade visitada foi a cidade de São João das Missões seguida por: Itacarambi, Cônego Marinho, Bonito de Minas, Januária, Distrito de Pandeiros e Chapada Gaúcha. Em cada cidade foram reunidas as principais lideranças comunitárias, entidades não governamentais, entidades ambientalistas e prefeituras.Este encontro possibilitou  troca de experiência e conhecimento da magnitude deste território entre suas comunidades, cultura e ações desenvolvidas.

O Mosaico de Unidades de Conservação e outras áreas protegidas denominado Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu é composto por 11 municípios com suas comunidades tradicionais que interligam as 06 Unidades de Proteção Integral, 09 Unidades de Uso Sustentável e 01 Reserva Indígena.

Para elaboração desta proposta pretende-se estabelecer um fio condutor e interligar a esta rede todas as ações dispostas no edital num prazo de durante 02 anos. Estas propostas  estão sendo discutidos de forma coletiva e conta com a contribuição de mais de 30 parceiros locais.

A extensão territorial é enorme, cerca de 1 milhão de hectáres, mas nossa geografia não se limita ao espaço fisíco mensurável, mas pretende através da ação humana em rede mobilizar as principais cadeias produtivas do Cerrado.

Dona Ildete - Quebradeira de Coco Babaçu - Comunidade Larguinha - Bonito de Minas
                                    
Reunião com Associação Indígena Xackiabá e Prefeitura de São João das Missões.

 Cidade de Cônego Marinho - Membros das Comunidades, Agência de Desenvolvimento e Prefeitura Municipal
Dona Emilia - Ceramica do Candeal juntamento com Cesar Victor- Funatura
 Cidade de Bonito de Minas - Lideranças Comunitárias, Poder Público e Câmara Municipal
 Cidade de Januária - Parceiros institucionais ( Cáritas, CAA, Grande Sertão, Unimontes, Ceiva, IEF, Prefeitura de Januária, Centro de Artesanato,
Refúgio de Vida Silvestre de Pandeiros - Comunidades tradicionais, Cooperativa de Pandeiros, Projeto Pandeiros.