O fortalecimento da gestão integrada e participativa em mosaicos de áreas protegidas é o tema do VI Seminário da Cooperação Brasil-França, que acontece de 06 a 09 de setembro na cidade de Lille, na França. A abertura do evento será feita pela secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito.
A cooperação, formada por parceiros e territórios brasileiros e franceses, trata de três assuntos: mobilização social para educação, capacitação, formação de conselhos e atores locais; articulação para gestão do território e gestão integrada da zona costeira; e valorização da identidade territorial por meio de produtos, recursos, serviços, cultura e tradição.
São 10 os mosaicos atendidos pela cooperação Brasil-França. Sete contam com recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA: Baixo Rio Negro, Baixo Sul da Bahia, Extremo Sul da Bahia, Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, Ibiapaba Sobral, Itabira e Médio Macaé. Os outros três possuem cooperações descentralizadas entre estados e regiões francesas: Ilhas Marinhas do Litoral Norte de São Paulo, Juréia-Itatins e Lagamar.
A França - por meio do Ministério da Ecologia, Conservatório do Litoral, Parques Nacionais da França, Federação dos Parques Naturais Regionais da França - participa com três regiões, que contabilizam 14 parques naturais regionais: Nord-Pas de Calais, Provence Alpes Cote d Azur e Rhône Alpes.
Mosaico de unidades de conservação - O estabelecimento de um mosaico contribui para a transposição de um dos principais desafios na gestão de unidades de conservação: a interação entre a população local, o governo local e os órgãos gestores de diferentes esferas administrativas. O objetivo é compatibilizar, no contexto regional, conservação da biodiversidade, valorização da sociodiversidade e desenvolvimento sustentável. Para o reconhecimento de um mosaico é preciso existir um conjunto de UC próximas, justapostas ou sobrepostas.
ASCOM
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